Tomei ciência da notícia de que estou sendo alvo da abertura de um inquérito, pois 2 delatores afirmam terem doado R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para minha campanha de deputado federal em 2010 e não ter sido contabilizada na prestação de contas. Eles falseiam com a verdade, pois não fui candidato a Deputado Federal e sim ao Governo do Estado, portanto esta informação é falsa. Numa campanha com mais de uma centena de pessoas trabalhando como colaboradores ou voluntários, impossível saber quem manteve contato com a construtora. Na minha campanha de 2010 haviam pessoas responsáveis pelo financeiro da campanha, e se alguém recebeu os R$ 50.000,00 não contabilizados, quero saber quem foi pois será responsabilizado civil e criminalmente. Segundo o art. 156, do CPP, o ônus da prova cabe a quem acusa, assim, os delatores têm a obrigação de informar para quem foi entregue o suposto valor.

 

Coloco imediatamente à disposição de qualquer pessoa ou jornalista meus sigilos bancário, fiscal e telefônico desde 1995, quando iniciei minha vida política.

 

Em absolutamente nenhuma das minhas campanhas, tanto para Deputado Federal quanto para o Executivo, recebi doação em meu nome, como pessoa física, de qualquer empresa ligada ao grupo Odebrecht. E todas doações feitas ao meu partido estão devidamente registradas na prestação de contas à Justiça Eleitoral.

 

Tenho minha consciência tranquila. Minha honra e minha trajetória íntegra e transparente na vida pública ao longo de mais de 20 anos falam por mim.

 

Abraços, Celso Russomanno.

 

imagem destacada: Douglas Gomes